Apesar dos cofres cheios, tem Prefeito no Alto Oeste exagerando no discurso da crise para procrastinar pagamento de fornecedores.
o cidadao
Dizer que a situação financeira de alguns municípios brasileiros não anda bem é fato, principalmente, se levarmos em consideração que os repasses efetuados pelo Governo Federal em relação ao FPM diminuiu acentuadamente.
Porém, vale
salientar que no caso de algumas prefeituras do RN o cenário não é tão
alarmante assim, pelo contrário. Existem municípios com fundos de
arrecadação tributária própria que produzem verdadeiras fortunas
mensalmente, algo que compensaria qualquer espécie de déficit gerado
pela diminuição de receitas externas.
Todavia, para
alguns gestores velhacos a melhor estratégia tem sido ocultar esse
"detalhe" da opinião pública e, espertamente, justificar as constantes
negligências quanto ao pagamento de fornecedores propagando em demasia,
através de veículos de comunicação comprados por migalhas, que a crise é
sufocante, extrema e quase infindável. Ufa! Assim até o mais revoltado
credor amolece, não é verdade?
Desta forma,
fica mais fácil para os prefeitos caloteiros procrastinarem a quitação
de débitos junto aos pequenos e grandes empresários sem correr o risco
de serem desmascarados publicamente.
No Alto Oeste,
por exemplo, dizem que tem prefeito adotando o modus operandi
frequentemente, e sem se importar com os comentários que começam a
emergir nas ruas, esquinas e calçadas da cidade em questão.
Pelo visto,
enquanto os contos sobre o "fantasma da crise" estiverem sendo
utilizados para encobrir a malandragem de alguns, os proprietários de
empresas fornecedoras ainda sofrerão um bocado, viu. Ao invés de
ouvirem: "Está aqui o seu dinheiro.", a promessa é sempre renovada:
"Volte amanhã!"
Simplesmente, deplorável...
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