BLOGUEIRA THAÍSA GALVÃO É FUNCIONÁRIA FANTASMA DA ASSEMBLEIA COM SALÁRIO SUPERIOR A R$ 13.000 POR MÊS
BLOG O CIDADAO
Entre um total que deve superar a soma de mil funcionários fantasmas na
Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte figura o nome da blogueira
Thaísa Galvão, que segundo funcionários efetivos quando aparece por lá
uma vez por ano é para tomar cafezinho com colegas de imprensa também
apadrinhados no imoral e descarado "cala boca", uma vergonha para a
imprensa do RN. Outros blogueiros esstão sendo contemplados com esse
verdadeiro trem da alagria.
O Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte
(OAB-RN) emitiu uma nota sobre o quadro de funcionários da Assembleia
Legislativa do estado. O conselho quer que os 'funcionários fantasmas'
devolvam os valores recebidos sem trabalhar. Na manhã desta terça-feira,
um grupo se fantasiou de 'fantasma' e protestou em frente ao prédio da
Assembleia, em Natal.
Divulgado há um mês, o novo Portal da Transparência revelou que a AL
potiguar possui atualmente 3.181 servidores. Destes, apenas 552 são
efetivos, sendo 173 aposentados ou pensionistas. Outros 51 são cedidos
de outros órgãos e os demais 2.592 (o equivalente a 81,4%) são
funcionários indicados pela Mesa Diretora ou deputados.
Na nota, a OAB informou que vai acompanhar as investigações do Tribunal
de Contas do Estado sobre o número de funcionários e que vai exigir que a
AL apresente os dados referentes às denúncias, "além de provocar a Casa
Legislativa no sentido de que sejam chamados os eventuais 'funcionários
fantasmas' para que devolvam aos cofres públicos os valores recebidos
sem trabalhar", esclarece a nota.
A OAB condena a possível prática de nepotismo, "o descaso com o limite
de gastos imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal e o flagrante
desrespeito ao princípio da eficiência, refletido na contratação de mais
de 2.000 cargos comissionados, que exercem funções para as quais
existem dezenas de candidatos aprovados em concurso público, ainda não
convocados sem qualquer justificativa válida". Por isso, a OAB também
promoverá uma medida judicial "com o objetivo de obrigar a AL/RN a
efetivar a imediata contratação dos aprovados no concurso público,
diante da clara demonstração de existência das vagas".
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