SUCESSÃO MUNICIPAL: QUANTO MAIS CABRA, MAIS CABRITO
POSTADO BLOG O CIDADAO
Um fenômeno tem-se generalizado pelas mais diversas regiões e municípios do Rio Grande do Norte: É a pluralidade de pré-candidatos a prefeito, não obstante a quebradeira quase geral das prefeituras.
O chororô é grande, mas o apetite para se chegar à Prefeitura, é ainda maior.
A eterna polarização entre verde x encarnado, quase não existe mais. Mas a disputa não desapareceu.
Como explicar tantas pré-candidaturas num cenário de terra arrasada?
De antemão, o
próprio desempenho sofrível dos atuais prefeitos, candidatos ou não à
reeleição, instiga as pré-candidaturas adversárias. Os potenciais
contendores veem sinais de fragilidade suficiente para alimentar o sonho
de chegar à Prefeitura.
Sonhar, pode. Mas daí até chegar à vitória, há um longa distância.
Outro ângulo
de análise, é que a pulverização de partidos tem facilitado a
fermentação dessas postulações, fora do controle das lideranças mais
tradicionais, do cabresto coronelista que sempre existiu.
Quanto mais cabras, mais cabritos.
Já não temos mais lideranças como antes. O poder está escapando entre os dedos de muitos líderes políticos.
É nesse
cenário, com aprovação popular baixíssima, que muitos prefeitos arrimam
um fio de esperança. A esperança de nova vitória direta ou em apoio a um
sucessor de sua confiança.
Acreditam que o racha na oposição seja o suficiente para vencer.
E na
oposição, enquanto não “cair a ficha”, fica no ar a crença de que pode
derrotar o prefeito, por esse estar com grande reprovação.
Dividida,
fracionada, a oposição pode ser presa fácil – mesmo para uma máquina
pública depauperada e muito prefeito que tem a palavra como risco
n’água.
Lá adiante, a maioria deve ser devolvida à realidade. Por uma questão de bom senso.
Por Carlos Santos
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