BC deve baixar taxa de juros na quarta-feira
POSTADO PORBLOG O CIDADAO
No discurso oficial, o governo concede autonomia ao Banco
Central para gerir a política monetária. Nos murmúrios paralelos, o
Planalto avalia que chegou a hora de baixar a taxa de juros. Segundo a
definição de um auxiliar de Michel Temer, a avaliação deve ser entendida
como “torcida”, não como interferência.
É nesse contexto, submetida aos ruídos que chegam da arquibancada, que a equipe do Banco Central decide, na quarta-feira (19), o que fazer com a Selic, a taxa básica de juros da economia. Numa conjuntura que combina recessão com inflação alta, o índice está estacionado em 14,25% ao ano desde julho de 2015.
Os “torcedores” esperam que a taxa caia pelo menos para 14%. Argumentam que o governo se estruturou para preparar o gol do Copom. Citam a ”blindagem” oferecida ao ministro Henrique Meirelles (Fazenda); a aprovação na Câmara, em primeiro turno, da emenda do teto dos gastos; a queda nos preços dos combustíveis…
Desde que o economista Ilan Goldfajn assumiu o comando do Banco Central esta será a terceira reunião do Copom. Até aqui, evitou-se podar os juros sobretudo em função das dúvidas quanto à capacidade do governo de produzir algo que possa ser chamado de ajuste fiscal.
Para o Planalto, as incertezas já foram dissipadas. Dentro de dois dias, vai-se saber se o Banco Central pensa da mesma maneira. Será interessante observar a reação da arquibancada na hipótese de o time comandado pelo capitão Ilan Goldfajn decidir deixar tudo como está para ver como é que fica.
JOSIAS DE SOUZA
É nesse contexto, submetida aos ruídos que chegam da arquibancada, que a equipe do Banco Central decide, na quarta-feira (19), o que fazer com a Selic, a taxa básica de juros da economia. Numa conjuntura que combina recessão com inflação alta, o índice está estacionado em 14,25% ao ano desde julho de 2015.
Os “torcedores” esperam que a taxa caia pelo menos para 14%. Argumentam que o governo se estruturou para preparar o gol do Copom. Citam a ”blindagem” oferecida ao ministro Henrique Meirelles (Fazenda); a aprovação na Câmara, em primeiro turno, da emenda do teto dos gastos; a queda nos preços dos combustíveis…
Desde que o economista Ilan Goldfajn assumiu o comando do Banco Central esta será a terceira reunião do Copom. Até aqui, evitou-se podar os juros sobretudo em função das dúvidas quanto à capacidade do governo de produzir algo que possa ser chamado de ajuste fiscal.
Para o Planalto, as incertezas já foram dissipadas. Dentro de dois dias, vai-se saber se o Banco Central pensa da mesma maneira. Será interessante observar a reação da arquibancada na hipótese de o time comandado pelo capitão Ilan Goldfajn decidir deixar tudo como está para ver como é que fica.
JOSIAS DE SOUZA
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