Condução de sócio e empresário da banda Aviões do Forró pela Polícia Federal em operação com a Receita
POSTADO POR BLOG O CIDADAO
Condução do sócio empresário da
banda Aviões do Forró Isaias CD na manhã desta terça-feira(18). Polícia
Federal e a Receita Federal deflagraram a Operação “For All” que
investiga fraudes no imposto de renda envolvendo o grupo cearense Aviões
do Forró, que administra, entre outras bandas, a Aviões do Forró e
casas de show.
No início da manhã desta terça-feira, a
Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal, deflagrou uma
nova operação contra fraudes no imposto de renda e lavagem de dinheiro
que teriam sido cometidas por empresários do setor do entretenimento,
responsáveis pelo agenciamento de bandas de forró e casas de show no
estado do Ceará. A operação, batizada de “For All”, mira no grupo
empresarial A3 Entretenimento, que administra, entre outras bandas, o
grupo Aviões do Forró.
Procurada pelo GLOBO, a banda enviou
comunicado oficial: “A Banda Aviões do Forró informa que está à
disposição da Polícia Federal e da Justiça e que colaborará com todos os
questionamentos em relação à operação”. Criada em 2002, a Aviões do
Forró é um dos maiores nomes do gênero no Brasil, com cerca de 30 shows
por mês, e turnês pelos Estados Unidos e Europa. Na noite desta
terça-feira, o grupo tem uma apresentação agendada em Floriano, no
Piauí.
De acordo com a comunicação da PF, cerca
de 260 policiais federais e 35 auditores estão cumprindo 76 mandados
judiciais, sendo 32 de condução coercitiva e 44 de busca e apreensão nas
cidades de Fortaleza e Russas, no Ceará, e Souza, na Paraíba. A Justiça
Federal decretou o bloqueio de imóveis e a apreensão de veículos
pertencentes a pessoas ligadas ao grupo. Entre os alvos, estariam os
cantores Solange Almeida e José Alexandre, conhecido como Xand Avião.
Segundo as investigações da Polícia
Federal, há indícios de que os integrantes da organização evitavam o
pagamento de impostos ao fornecer dados falsos ou omitindo dados
relevantes em suas declarações de imposto de renda pessoa física e
jurídica. O grupo ainda adquiria bens, como veículos e imóveis, sem
declarar à Receita Federal.
Foram encontradas divergências sobre
movimentações bancárias incompatíveis com os rendimentos declarados,
pagamentos elevados em espécie, além das diversas variações
patrimoniais. No decorrer da investigação, foram identificados indícios
de lavagem de capitais, falsidade ideológica e associação criminosa,
informa a PF.
Com acréscimo de informações de O Globo
O Globo
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