
A polícia
venezuelana utilizou gás lacrimogêneo para dispersar a manifestação
convocada para este sábado, 9, em Caracas, pelo líder da oposição e
autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.
Os
manifestantes recuaram, mas optaram por permanecer nas imediações do
local marcado para a realização da concentração, na Avenida Victoria.
Anteriormente, a
equipe de Guaidó havia denunciado que não tiveram permissão para
instalar um palanque na área, e que três pessoas que transportavam as
estruturas foram detidas e o material confiscado.
Guaidó reagiu no Twitter afirmando que o governo de Nicolás Maduro terá “uma surpresa”, já que os opositores continuarão na rua.
“Pretendem
gerar desgaste, mas já não têm como conter um povo que está decidido a
acabar com a usurpação. E hoje o vamos demonstrar nas ruas”, acrescentou
o opositor no Twitter.
A manifestação,
convocada em todo o país, faz parte da pressão cada vez maior para
forçar Maduro a deixar o poder, que ocupa desde 2013. Além disso, ela
acontece depois de um apagão que deixou a maioria dos venezuelanos sem
luz.
A eletricidade
foi restabelecida na madrugada deste sábado em algumas áreas de Caracas,
porém, alguns bairros da capital venezuelana e mais de metade do país
continuam sem energia há mais de 40 horas.
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