Contrariando grande mídia, governo tem esmagadora vitória com Reforma Administrativa
Sexta, 24 de Maio de 2019
Confira o placar da votação da MP
POSTADO POR BLOG O CIDADAO
Ontem,
22, mal o sol se punha e os sites da mídia corporativa tradicional já
estampavam em letras garrafais que a “Câmara impunha derrota ao
governo”. Embasavam a narrativa na retirada do COAF do Ministério da
Justiça sob controle de Sérgio Moro. Uma derrota, sem dúvidas. Mas muito
distante de representar uma derrota significativa para o governo.
Façamos um breve placar sobre as questões envolvidas:
Reivindicações da oposição:
Não levar à votação a MP 870 (Reforma Administrativa). A votação ocorreu: 1 x 0 para o governo.
Rejeitar o texto principal da MP. O texto principal foi aprovado: 2 x 0 para o governo.
Recriar o Ministério da Cultura. A ideia foi rejeitada pelo plenário: 3 x 0 para o governo.
Recriar o Ministério do Trabalho. Ideia também rejeitada pelo plenário: 4 x 0 para o governo.
Limitar os poderes dos auditores fiscais da Receita Federal. A emenda foi derrubada: 5 x 0 para o governo.
Mandar o COAF de volta para o Ministério da Economia. Primeira vitória da oposição: 5 x 1 para o governo.
Desmembrar
o Ministério do Desenvolvimento Regional nos antigos Ministérios da
Integração Nacional e das Cidades. Medida rejeitada: 6 x 1 para o
governo.
Devolver a demarcação de terras indígenas à Funai, retirando a atividade do Ministério da Agricultura. 6 x 2 para o governo.
Ou
seja, o governo obteve duas derrotas durante toda a votação. Nenhuma
delas, ainda, impõe sérias restrições às ações prometidas pelo governo. O
COAF, por exemplo, poderá ainda ser uma importante ferramenta à
disposição de Sérgio Moro, ainda que, para tal, este precise passar pela
Polícia Federal ou algum outro órgão primeiro.
A
Funai, sob o Ministério da Justiça, fica mais ao alcance de Sérgio Moro
do que antes, sob a alçada de Damares Alves. Então, é difícil entender
essa “vitória da oposição” alardeada pela mídia tradicional quando essa
mesma oposição corre de Moro como o diabo corre da cruz.
Vitórias
do governo não geram manchetes garrafais nem coadunam com a narrativa
de que o presidente não passa de um troglodita contrário ao diálogo e
sem qualquer capacidade de governar republicanamente. Por outro lado, é
claro que se o presidente governasse à base de conchavos e propinas de
empreiteiras, aí receberia incontáveis diplomas honoris causa e capas de
revistas internacionais com o Cristo Redentor decolando ao infinito...
da Redação
Fonte: Jornal da Cidade Online
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